Instituto Federal pesquisa percevejo nos pequizeiros

30/01/2018

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais está pesquisando o surgimento de um percevejo que está atacando os pequizeiros do Norte de Minas e afetando a produção da safra. Maria Tereza Queiroz, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário e do Conselho Pró-Pequi, explica que a iniciativa partiu de professores do campus de Januária e que, por isso, estão buscando recursos para a implantação de uma biofábrica, que ficará responsável pela produção de insetos predadores que se alimentarão esses percevejos, criando assim a cadeia alimentar natural. Desde a década de 90 que o Norte de Minas enfrenta as consequências das pragas que atacam os pequizeiros.

Na época o professor Paulo Sérgio Nascimento, da Unimontes e, depois, da Universidade Federal de Minas Gerais, iniciou os estudos para criar o superpequi, sem qualquer tipo de doença. Na época surgiu uma broca que atacou os pequizeiros em Japonvar, Campo Azul e Coração de Jesus. O pequi é símbolo do Cerrado e serve como principal fonte alimentar das famílias carentes, podendo até substituir a carne. Além disso, é considerado afrodisíaco, por ter muitas vitaminas E.

FESTA

O Conselho Diretor do Pró-Pequi realizou, nessa segunda-feira (29), reunião extraordinária em Montes Claros, presidida pelo subsecretario de agricultura familiar, Lázaro Augusto dos Reis, que é vice-presidente do Conselho Diretor. O foco foi aprovar os R$ 91 mil para a realização da Festa do Pequi, a ser realizada em Montes Claros a partir de 22 de fevereiro. Como a Prefeitura ficou impedida de receber os recursos, por estar inscrita no cadastro negativo do Estado, o Conselho Pró-Pequi deliberou por fazer a contratação do material, aderindo à ata de preço realizada pela própria Prefeitura de Montes Claros. (Girleno Alencar)

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