LATROCÍNIO

06/03/2018
Local do crime

Comerciante é morta com tiro
na cabeça em Montes Claros

A comerciante Maria Geni Cardoso Gonzaga, de 62 anos, proprietária de um bar tradicional no Bairro Esplanada, em Montes Claros, foi morta com um tiro na cabeça, na noite dessa segunda-feira (5). A polícia investiga o crime como latrocínio.

Segundo a Polícia Militar, a comerciante é mãe de um agente penitenciário e estava trabalhando no bar que funciona na Rua Crispim Felicíssimo há mais de 30 anos, quando foi surpreendida por três criminosos. Geni foi levada para uma garagem nos fundos do comércio e depois de entregar o dinheiro, foi baleada. Uma filha da vítima e três clientes estavam no bar no momento do crime. Na fuga, os bandidos roubaram uma caminhonete de um cliente, de 55 anos.

De acordo com a polícia, ainda não é possível precisar se todos os bandidos estavam armados nem a quantia levada. "Neste primeiro momento, não acreditamos que o latrocínio tenha ocorrido por ela ser mãe de um agente. No momento do disparo, ela estava sozinha com os bandidos no cômodo, mas o relato é que ela entregou todo o dinheiro. A perícia esteve na cena do crime, mas não encontrou nenhum material", explicou o tenente Ricardo Pardim.

Câmeras de segurança registraram a fuga dos assaltantes e podem ajudar nas investigações. "Fizemos rastreamento com os dados da caminhonete roubada e pedimos às pessoas que nos ajudem por meio do disque denúncia 181. Fizemos o registro do boletim e, agora, a Delegacia de Homicídio continua as investigações", complementou o oficial.

Em entrevista a imprensa, o delgado Bruno Rezende informou que duas equipes de investigadores fazem levantamentos em busca da identificação dos criminosos. Segundo ele, o caso é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte.

"A maneira como eles atuaram, intimidando as vítimas, demonstra ser crime relacionado a roubo. Já tivemos uma informação que ela poderia ter corrido no momento da abordagem e, com isso, eles atiraram. A gente mantém a linha de investigação de latrocínio, mas também não descartamos quaisquer informações. Logo cedo, houve um intercâmbio de dados com a PM e os investigadores trabalham em duas frentes de trabalho: ouvindo testemunhas para traçar o perfil dos criminosos e busca por imagens e outros elementos que ajudem no rastreamento, inclusive do carro", explicou o delegado.

© 2018 Rogeriano Cardoso. Zap: 99117-2042 - Email: rondacidade@gmail.com
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